É pelo brincar que a criança aprende, se desenvolve e se expressa. O uso do lúdico ma educação infantil é fundamental, pois garante que a criança seja o que ela é: CRIANÇA.A construção do próprio brinquedo, a partir de materiais recicláveis, desperta na criança o interesse e a criatividade, além da fazer bem ao meio ambiente, incentivando o reaproveitamento de materiais.O brinquedo construído, "jogo das cores", foi pensado para ser utilizado com a faixa etária de 2 a 4 anos.Material utilizado:- caixa de cereal (pode ser uma outra caixa, ou mesmo uma bandeja de ocos, para servir de base);- revistas (no caso de usar a caixa, as folhas das revistas, em forma de bolas, deram mais firmeza a caixa);- cartolina para cobrir a caixa;- emborrachado de seis cores diferentes;- caixa de remédio (para fazer o dado);- tesoura;- cola;- fita adesiva.Cobrimos a caixa e utilizamos uma tampa de garrafa como molde para fazer os círculos indicadores das cores no emborrachado. Como peões do jogo, escolhemos fazer cavalinhos, também em emborrachado. Fizemos apenas com uma base de emborrachado, recomendo fazer com mais de uma para dar firmeza. Os indicadores de cores e os peões podem também ser feitos em cartolina ou em papelão e pintados com as cores desejadas. Moldamos a caixa de remédio para ficar como um cubo e cobrimos cada lado com uma das cores. Para mais durabilidade, usamos fita adesiva envolvendo todo o dado.O objetivo do jogo é trabalhar com a criança a coordenação motora, a identificação de cores e o entendimento de regras.A criança deve jogar o dado e mover o peão da cor respectiva uma casa por vez.Divirtam-se fazendo e jogando!
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Jogo das cores - Construção de brinquedo com material reciclável para a Educação Infantil
sábado, 5 de setembro de 2020
O que é a cultura digital? Como ela impacta na escola e na aprendizagem?
A cultura de um povo é construída histórica e socialmente, com base no tempo em que vivem. No entanto, quando falamos de cultura digital, além de pensar nas tecnologias já desenvolvidas e amplamente utilizadas, estamos falando também de uma mudança profunda no modo de aprender, de se relacionar, de viver no mundo de hoje.
O momento atual que vivemos, de uma pandemia causada pelo Covid-19, mostrou claramente que todas as tecnologias disponíveis podem e devem ser utilizadas em favor da aprendizagem. Hoje, temos aulas e eventos sociais de forma remota. Vejamos minha própria experiência, de quem iniciou o primeiro período de Pedagogia e foi pega de surpresa na primeira semana de aula por uma série de restrições devido a pandemia. Não tive tempo hábil de me conectar com a turma, no sentido de criar laços. Mas a mudança na forma de aprender e todos os obstáculos advindos desse período, fizeram com que a turma tivesse uma união única. Isso me levou a refletir: será que teríamos essa mesma interação se estivéssemos com aulas presenciais? Ou ficaríamos cada qual no seu grupo de identificação? Não há como saber.
Quando analiso a realidade das nossas escolas, a discrepância é enorme. Muitas escolas não tem estrutura adequada para manter as aulas de forma remota, outras, em geral as abastadas, rapidamente adaptaram-se a nova realidade. Essa nova rotina, de uso dos meios digitais para garantir a aprendizagem, é algo que já vinha sendo utilizado, mas não de forma tão intensa quanto hoje. Ao voltarmos para o modo presencial, o momento atual vai deixar muitos impactos. Não dá para considerar voltar as aulas da forma como eram antes. Os alunos, que já lidavam facilmente com as tecnologias, ficaram mais ligados a ela. A escola deve encontrar formas de fazer as tecnologias serem aliadas no processo de aprendizagem. Isto pode ser feito com o uso de aplicativos, de plataformas, da forma como tem sido feito hoje.
Assim sendo, a cultura digital é inerente a nossa cultura social, faz parte do que somos, de como vivemos, nos relacionamos e aprendemos. A escola então não pode ficar alheia a esta realidade, pois faz parte dela também, não pode negá-la.
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